Que a situação do trânsito no Brasil é caótica e que os números de mortos em acidentes são alarmantes todo mundo sabe. No entanto, não há situação caótica que não possa ser revertida com comprometimento.

Todos podemos contribuir. Basta ter vontade e atitude. Motoristas, motociclistas e pedestres podem contribuir tendo consciência de que as leis de trânsito foram criadas para garantir a segurança do cidadão e que, se as regras forem cumpridas, com certeza teremos vias mais seguras.

Para atingir esse nível de consciência, precisamos de programas permanentes, que tenham como foco a necessidade do respeito às regras de trânsito para garantir a segurança da população. Para isso, é preciso que haja o engajamento de toda a sociedade, inclusive da iniciativa privada. Ainda são poucas as empresas que investem em projetos de educação de trânsito e conscientização dentro de seus programas de responsabilidade social.

É necessário que a iniciativa privada participe mais efetivamente com a criação de projetos próprios ou que apóie instituições que apresentem um trabalho consolidado e contínuo neste sentido. Também é importante trabalhar em parceria com o poder público para que haja continuidade de programas que apresentam resultados efetivos.

Exemplo de trabalho bem sucedido é o da organização não governamental Criança Segura, que há mais de cinco anos desenvolve projetos permanentes que contribuem para a formação de crianças conscientes da necessidade de respeitar as regras para ter segurança no trânsito. A instituição tem três programas que abordam o tema trânsito: Criança Segura no Carro, Criança Segura Pedestre e Criança Segura na Escola. Todos são projetos consolidados e contínuos, cuja abrangência é ampliada a cada ano. Todos envolvem ações que mobilizam a comunidade, e adotam um modelo de trabalho que leva as pessoas a se comprometer.

É de mais trabalhos como esses que precisamos para provocar uma verdadeira mudança de comportamento do motorista no trânsito e uma revolução na forma de transitar do nosso país.

Ainda temos no país a cultura de que não seremos punidos, de que acidentes de trânsito só acontecem com os outros. Porém, um estudo do Instituto de Segurança no Trânsito aponta que até os 60 anos, um em cada dois brasileiros terá se ferido em acidentes. Não temos informação de uma doença que atinja metade da população até os 60 anos. Por isso, é urgente a necessidade de intervenções capazes de provocar uma mudança no trânsito do nosso país.

Não podemos continuar colecionando números de mortos e feridos em acidentes. Cada acidente de trânsito com vítima custa R$ 100 mil aos cofres públicos, de acordo com levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). É dinheiro público que deixa de ser investido em áreas prioritárias para o desenvolvimento do país.

Este ano, o tema da Semana Nacional do Trânsito foi voltado aos motociclistas, que hoje são as principais vítimas dos acidentes. Infratores em potencial, eles são os que mais se arriscam no trânsito das grandes cidades. Relatórios de infrações por excesso de velocidade captados por equipamentos da Perkons mostram que os motociclistas são responsáveis por até 85% das infrações registradas e que, muitas vezes, a velocidade atingida chega a mais de 100 km por hora em pontos com velocidade permitida de 40 km/h.

Todos esses números nos mostram que o tema é importante e a necessidade de ações é urgente. Para isso é preciso que haja conscientização, e conscientização só se consegue com atitudes permanentes. Atitudes permanentes só serão realizadas com comprometimento. O comprometimento é o que garante mudanças.

José Mario de Andrade, especialista em trânsito e diretor de marketing da Perkons S/A.
Fonte: http://sos.estradas.com.br/articulistas/outros_artigos/transito_e_responsabilidade.asp
FACC E SEBRAE DEBATEM EMPREENDEDORISMO E PLANO DE NEGÓCIOS

Pensando em agregar debates, temas e discussões ao currículo escolar dos Acadêmicos de Administração e Ciências Contábeis da FACC, realizamos na noite de 12 de abril de 2007, um evento em parceria com o Sebrae Concórdia. Na oportunidade os alunos, reunidos no Teatro Maria Luiza de Mattos, tiveram a oportunidade de assistir a brilhante fala do Administrador, Bacharel em Direito, Especialista em Gestão de projetos, pós-graduando em Direito Tributário e Agente Articulador do Sebrae Concórdia, Senhor Valdir Ramthum.
O referido palestrante centrou sua fala, com grande brilhantismo, nos temas de Empreendedorismo e Plano de Negócios, atendendo com isto a expectativa da IES, por meio da política de proporcionar periodicamente a comunidade acadêmica outros olhares sobre os temas contemplados no currículo discente.
A Faculdade Concórdia, agradece ao Sebrae pela colaboração na consolidação e realização do evento e, aos docentes e discentes da IES que se fizeram presentes a atividade.
 
Veja fotos do evento Sebrae Aqui.  -  (Fotos gentileza corujaoonline)

Concórdia, 13 de abril de 2007.

Prof. Ms. Ivandro José Pissolo
Diretor de Ensino
27/04 - 13:11 - AP

ImageHAYS, Kansas – Sentada na primeira fileira em sua classe da faculdade tomando notas cuidadosamente, Nola Ochs tem chance tanto de responder quanto de perguntar. Essa não é a única coisa que a distingue de seus colegas estudantes na Universidade Fort Hays. Ela tem 95 anos, e quando ela se formar no dia 12 de maio, ela será a pessoa mais velha do mundo a receber um diploma universitário.

Ela não planejou dessa maneira. Ela só amava aprender quando adolescente na fazenda Hodgeman County, depois como uma professora em uma escola de uma sala e depois como esposa e mãe.

“Esse desejo por estudo ainda estava lá. Eu vim para cá sem pensar que seria uma coisa diferente”, ela disse. “Era algo que eu queria fazer. Deu-me uma sensação de satisfação. Eu gosto de estudar e aprender”.

O recorde que Ochs quebrará, segundo o livro Guinness dos Recordes, pertence a Mozelle Richardson, que com 90 anos recebeu, em 2004, um diploma de jornalismo pela Universidade de Oklahoma.

“Devemos todos olhar para isso e fazer coisas incríveis. Sua realização desafia todos a alcançarmos nossos objetivos e sonhos”, disse Tom Nelson, chefe de operações da AARP em Washington.

Ela recebeu ofertas para aparecer na televisão, e repórteres aparecem querendo entrevistá-la. Ela reconhece gostar disso.

“Atrai atenção para essa faculdade e essa parte do estado. Boas pessoas vivem aqui”, ela disse. “E eu ainda uso o mesmo tamanho de chapéu”.

Mas ela acrescentou: “Eu não insisto na minha idade. Pode limitar o que eu posso fazer. Enquanto eu tiver minha mente e minha saúde, é só um número”.

Outono passado, Ochs se mudou para um apartamento no campus a 160 km de sua fazenda ao sudoeste de Jetmore para terminar as últimas 30 horas e conseguir o diploma em estudos gerais com ênfase em história.

“Todos me aceitaram, e eu me sinto como qualquer outra estudante”, ela disse. “Os estudantes me respeitam”.

Saindo da sala, Skyla Foster, estudante de história, vê Ochs e a chama. Para todos no campus, ela é “Nola”, não sra.Ochs – e é assim que ela quer.

Todd Leahy, presidente do departamento de História, teve dúvidas se Ochs conseguiria acompanhar os outros estudantes. Depois da segunda semana, todas as dúvidas se foram, quando ele descobriu que ela poderia contar experiências na história.

Leahy, que faz quatro aulas com Ochs, quer gravar histórias com ela depois que ela se formar.

“Eu posso falar sobre isso, mas ter Nola na classe dá uma dinâmica que não pode ser superada”, disse Leahy. “É uma perspectiva original que você quase nunca tem”.

“Durante uma discussão da segunda guerra mundial, Ochs contou como ela e seu marido, junto com outros fazendeiros de trigo da área, cultivaram soja em alguns de seus acres para a guerra”.

Uma alegria a mais para Ochs é que sua filha de 21 anos, Alexandra Ochs, se formará com ela. “Quantas pessoas da minha idade tem a chance de aproveitar com suas avós? Ela é realmente aceita pelos outros estudantes”, disse Alexandra. “Eles curtem ela, mas provavelmente não tanto como eu”.

Ochs disse que ela não vê a hora de chegar em casa para ajudar com a colheita de trigo, como ela tem feito todo ano desde que ela se lembra. Depois da colheita, ela pode até viajar ou ter mais aulas na faculdade comunitária.

Depois disso?

“Eu irei procurar emprego em um cruzeiro como contadora de história”, ela disse, sorrindo.

O olhar determinado em seus olhos não deixa dúvidas de que ela está falando sério.
 
Fonte: Último Segundo -  Ciência e Saúde > Notícia -
http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia_saude/2007/04/27/mulher_de_95_anos_e_a_mais_velha_a_se_formar__767838.html 

Projeto permite pagamento de Fies com serviço social

A Câmara analisa o Projeto de Lei 7701/06, do Senado, que autoriza a prestação de serviço social como forma de amortização de empréstimos do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies, antigo Crédito Educativo), do Ministério da Educação. A proposta destina 30% dos recursos do Fies para empréstimos que poderão ser pagos - em até 50% de seu valor - com prestação de serviço.

O autor do projeto, o ex-senador Eduardo Siqueira Campos, argumenta que as dificuldades de obter emprego e de alcançar uma estabilidade financeira após a formatura tornam o financiamento "um estorvo para muitos jovens".

Tramitação

O projeto será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, será votado pelo Plenário.

Fonte: Portal da Câmara dos Deputados

Se você ainda não sabe qual é a sua verdadeira vocação, imagine a seguinte cena:

Você está olhando pela janela, não há nada de especial no céu, somente algumas nuvens aqui e ali. Aí chega alguém que também não tem nada para fazer e pergunta:

- Será que vai chover hoje?

Se você responder "com certeza "... A sua área é Vendas: O pessoal de Vendas é o único que sempre tem certeza de tudo.

Se a resposta for "sei lá, estou pensando em outra coisa"... Então a sua aérea é Marketing: O pessoal de Marketing está sempre pensando no que os outros não estão pensando.

Se você responder "sim, há uma boa probabilidade "... Você é da área de Engenharia: O pessoal da Engenharia está sempre disposto a transformar o universo em números.

Se a resposta for "depende"... Você nasceu para Recursos Humanos: Uma área em que qualquer fato sempre estará na dependência de outros fatos.

Se você responder "ah, a meteorologia diz que não "... você é da área de Contabilidade: O pessoal da Contabilidade sempre confia mais nos dados no que nos próprios olhos.

Se a resposta for "sei lá, mas por via das dúvidas eu trouxe um guarda-chuvas": Então seu lugar é na área Financeira que deve estar sempre bem preparada para qualquer virada de tempo.

Agora, se você responder "não sei "... Há uma boa chance que você tenha uma carreira de sucesso e acabe chegando a diretoria da empresa. De cada 100 pessoas, só uma tem a coragem de responder "não sei" quando não sabe. Os outros 99 sempre acham que precisam ter uma resposta pronta, seja ela qual for, para qualquer situação.

"Não sei" é sempre uma resposta que economiza o tempo de todo mundo, e pré-dispõe os envolvidos a conseguir dados mais concretos antes de tomar uma decisão.

Parece simples, mas responder, "não sei" é uma das coisas mais difíceis de se aprender na vida corporativa.

Por quê?

Eu sinceramente "não sei".
 
Fonte: Revista Exame
Com o lema antes tarde do que nunca e muita disposição, os mais “maduros” tomam as carteiras universitárias em busca de realização profissional e pessoal

Há algumas décadas, cursar universidade era coisa para poucos. Não havia grande diversidade de cursos, oportunidade e acessibilidade a todos. Os profissionais, na grande maioria das carreiras, eram formados no dia-a-dia de trabalho, e os que eram diplomados se destacavam num mercado de trabalho em que não havia pós-graduação.

Com o passar dos anos, muitas universidades foram abertas, cursos novos formados e programas de bolsas oferecidos para que o ensino superior se tornasse algo tão fundamental para a educação como o ensino médio.

De acordo com o Censo da Educação Superior de 2008, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), 1,9 milhão de novos alunos ingressou em faculdades naquele ano – um grande salto, se comparados aos 426 mil ingressantes em 1991.

Apenas o ProUni (Programa Universidade para Todos), em 2010, está oferecendo 165 mil bolsas integrais e parciais em instituições particulares de todo o País.  Outras 47,9 mil vagas foram oferecidas em universidades públicas para quem fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Aqueles que não tiveram oportunidade de serem universitários no passado aproveitam uma nova chance agora.

Dividindo os livros com os filhos

Rosilene de Oliveira, 47 anos, entrou na Universidade São Marcos, no curso de Administração de Empresas. A filha tinha acabado de se formar em fisioterapia, e era chegada a hora de investir em si mesma, no seu estudo e dar um upgrade em seu currículo. “Decidi fazer a faculdade porque precisava, pelo meu trabalho. Hoje em dia, para o mercado de trabalho não adianta ter só experiência, tem que ter conhecimento teórico”, explica a administradora, que se formou em 2006.

Além da faculdade, Rosilene tinha de dar conta do trabalho em casa como mãe e esposa e da atuação na empresa em que trabalhava. “Estava parada há muito tempo com os estudos, desde o término do ensino médio, mas quando decidi cursar a universidade meus filhos e marido me apoiaram bastante”, comenta.

Apesar de ser mais velha do que seus colegas de classe, ela vivia os mesmos problemas de um universitário e seus dilemas, e confessa que chegou a “colar” em uma prova. “A gente é exemplo por não estar na idade em que a maioria das pessoas cursa universidade, mas uma vez que estamos ali temos as mesmas dificuldades que qualquer aluno”, explica. Rosilene já planeja a continuação de seus estudos, pensando em fazer pós-graduação e mestrado, para poder tornar-se professora universitária.

Bixo aos 68 anos

Aos 71 anos Apólo Natalli recebeu seu diploma de jornalista, após trabalhar a vida inteira nesta profissão que desde cedo escolheu. Estudou em uma sala em que seus colegas tinham, em média, 50 anos a menos que ele. No começo, tamanha diferença foi sentida na bagunça dos jovens, que tanto o incomodava. “Nos primeiros anos eu era um pouco impaciente e intolerante com a turma, mas no final do curso falava mais do que eles e era eu quem levava a bronca”, relembra o jornalista que, atualmente, aos 73 anos, dedica-se à produção de livros e cartas a jornais com reclamações sobre problemas da sociedade.

A faculdade trouxe grandes desafios a Apólo, como aprender a lidar com computador e com os novos paradigmas da profissão. “Para compensar a minha dificuldade em algumas matérias, estudava bastante sozinho após as aulas”, comenta.

Foi lá também que Natalli teve a oportunidade de promover uma grande troca de experiências entre jovem e idoso, mestre e aluno, onde os papéis constantemente se confundiam. “A faculdade me ressuscitou. Ganhei muito com a convivência com os jovens”, diz o jornalista, que acredita ter freqüentado a universidade na melhor hora possível, com a maturidade suficiente para aproveitar todo o conhecimento ofertado. “Aconselho todas as pessoas com mais idade a irem para as carteiras universitárias, pois mesmo que tardiamente vale a pena”, diz.

Do ponto de vista jovem

Denise Pimentel, 23 anos, formou-se jornalista na mesma turma de Apólo Natalli. Ela comenta que a presença de uma pessoa mais experiente na sala foi importante para conhecer a realidade e a praticidade da profissão, que nos primeiros anos de curso os alunos só conheciam na teoria.

Mas esta mistura de gerações também gera um certo estranhamento e conflitos. “Eu acho que no começo os alunos mais velhos são malvistos pelos mais jovens por conta do histórico de Imaturidade X Maturidade. Com o tempo e a peneira que separa o primeiro do último ano, as coisas tendem a mudar. Na nossa sala, por exemplo, depois de alguns semestres o Apólo começou a considerar os nossos comentários e notou que o nosso olhar tecnológico e moderno poderia ser vantajoso para ele. Em contrapartida, nós também passamos a vê-lo com respeito e guru para alguns conselhos”, relembra Denise.

O que fica são as trocas de experiências de duas gerações que aprendem juntas na sala de aula. “O que mais acrescentou foram as experiências e histórias que ele viveu em um tempo de ‘sonho do jornalismo romântico’ que nós não chegamos a conhecer”, comenta a jornalista.


Milena Prado Neves, do iG Educação